domingo, 18 de abril de 2010

A IMPORTÂNCIA DA SOJA PARA A SAÚDE DA MULHER

Os especialistas já sabem hoje que a constante exposição da mulher ao estrógeno, hormônio produzido nos ovários é essencial para o bom funcionamento reprodutivo, aumenta em 60% o risco de câncer. Isso porque ele é responsável pela multiplicação das células mamárias e quanto mais intensa a proliferação celular, maior a probabilidade de ocorrer “erro” nesse processo, o que pode levar ao desenvolvimento de uma célula alterada e posteriormente o surgimento do tumor. O fato das mulheres de hoje terem menos filhos, amamentarem menos e muitas vezes, entrarem na menopausa mais tardiamente, faz com que elas fiquem mais expostas as ações destes estrógenos.
Entretanto, quando a menopausa chega (momento em que ocorre uma diminuição bastante significativa do estrogênio), as mulheres passam a enfrentar outros tipos de problemas que antes não existiam.A deficiência do hormônio aumenta o risco para doenças como a osteoporose e cardiovasculares e leva a mulher a ter sintomas desconfortáveis como ondas de calor, suores, ressecamento vaginal, insônia, perda de libido, etc.As terapias de reposição hormonal (TRH) que seriam indicadas no tratamento da menopausa, embora seja uma grande contribuição da medicina, acabam não beneficiando uma grande parte das mulheres que são contra indicadas a fazer o tratamento.
A soja com seus fitoestrógenos chama a atenção dos especialistas justamente por aliar dois fatores importantes: os benefícios à saúde da mulher através de uma ação estrogênica natural e suave + segurança de consumo (sem efeitos colaterais e sem contra indicação).
As isoflavonas são substâncias presentes na soja que apresentam uma estrutura química muito semelhante aos estrógenos humanos.Por esse motivo são denominadas de fitoestrógenos.Quando as isoflavonas são absorvidas no corpo feminino, elas atuam como estrógenos fracos e funcionam como reguladoras: são capazes de suprir a falta de estrogênio prevenindo contra o enfraquecimento dos ossos, doenças cardíacas e outros danos da menopausa, e capazes de reduzir o excesso desse hormônio (em mulheres em idade fértil), ao competir com ele nos receptores das células. Com isso inibem o crescimento celular e a proliferação de tumores induzidos pelo estrogênio humano.